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quinta-feira, 15 de abril de 2010

O Futuro da Pesquisa de Livros do Google

Publicado no site do Google
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Nosso revolucionário acordo com autores e editoras.

Três anos atrás, a Authors Guild, a Association of American Publishers (Associação de Editoras Americanas) e um grupo de autores e editoras moveram uma ação coletiva contra a Pesquisa de Livros do Google.

Agora, temos a enorme satisfação de anunciar que fizemos um acordo com os autores dessa ação e vamos trabalhar em conjunto com esses parceiros do setor, para colocar on-line ainda mais livros do mundo inteiro. Juntos chegaremos muito mais longe que qualquer um de nós chegaria sozinho, e tudo isso trazendo benefícios duradouros para autores, editoras, pesquisadores e leitores.

Bibliotecas e universidades

Este acordo não seria possível sem o trabalho de todas as bibliotecas que preservaram esses livros e agora se aliam a nós para que muitos deles possam ser encontrados on-line. É uma grande satisfação para nós que este acordo crie novas oportunidades para as bibliotecas e universidades oferecerem acesso a milhões de livros além de suas coleções para seus usuários e alunos.

Além das assinaturas institucionais e dos terminais de acesso público gratuito, o acordo também cria oportunidades para os pesquisadores consultarem os milhões de volumes do catálogo da Pesquisa de Livros do Google. O público acadêmico poderá se inscrever por uma instituição para executar consultas eletrônicas pelo catálogo, sem precisar ler cada livro.

De olho no futuro

"A missão do Google é organizar as informações de todo o mundo e torná-las acessíveis e úteis. Hoje, em parceria com autores, editoras e bibliotecas, pudemos dar um grande salto nessa direção", afirma Sergey Brin, co-fundador e Presidente de Tecnologia do Google. "Embora este acordo seja uma vitória para todos nós, quem ganha realmente são os leitores. A enorme riqueza de conhecimentos presente em todos os livros do mundo agora estará ao alcance de todos."

Esperamos que este salto importante com nossos amigos e parceiros do mercado editorial seja apenas o primeiro de muitos. A equipe do Google é louca por livros, e nosso maior sonho é ver a Pesquisa de Livros do Google evoluir para um serviço que garanta a prosperidade dos livros (e de seus autores e editoras) por muitos e muitos anos.

quinta-feira, 8 de abril de 2010

Como escrever mais e melhor

Escrever é um trabalho como qualquer outro. Ver entrevistas de escritores nos mostram que a escrita é um trabalho que exige disciplina e metodologia, por isso, me atrevo a dar cinco dicas para você que deseja escrever mais... e melhor.

1. Sua escrita é reflexo do que você é

Toda e qualquer discussão a respeito da autoria da Bíblia sempre esbarra no contexto em que cada livro foi escrito. Não há como negar que há diferenças semânticas na escolha lexical. Para termos apenas um exemplo, os Evangelhos apresentam isso que acabei de falar. Lucas, um dos discípulos, era claramente uma pessoa culta. A despeito das traduções feitas ao longo dos tempos, claramente se vê no livro a qualidade do escritor. Médico, enfatiza em muitos momentos a preocupação de Cristo com as pessoas adoentadas. Se você quer escrever, não mascare o que você é. Culto ou despojado de conhecimentos, deixe no papel (ou computador) a sua marca.

2. Não tenha medo da gramática ou do dicionário

Causar uma boa impressão não significa escrever de forma empolada e com um vocabulário tirado dos velhos discursos de paraninfos. Escrever bem é escrever claro e certo. Para isso, não se faça de rogado quando tiver dúvidas sobre a grafia das palavras ou o uso de determinadas construções gramaticais. Tenha em mente que usar a norma culta não é pedantismo e sim uma forma de respeitar o leitor.

3. Escreva para o outro

Se não me engano é Fiorin quem diz que o texto é uma arena onde vozes duelam. Nosso discurso é sempre criado em função do outro e para "agradar" o outro. Precisamos ter em mente que a escrita é uma construção social que vai reverberar nas discussões dos nossos leitores e em seus textos também. Dessa forma, nos construímos e ajudamos na construção do outro.

4. Quem lê muito, escreve melhor

Escrever está diretamente vinculado ao ato da leitura. Excetuando a escritora Rachel Pacheco, com quem fazem piadinhas dizendo que tem mais livros escritos que lidos, ler bastante é condição sine qua non para a escrita. Quem lê mais tem mais vocabulário, menos dificuldade com a escrita das palavras e conhece as possibilidas de construções sintáticas.

5. Não escreva com pressa

Não faça do exercício da escrita um trabalho para a última hora. Escrever deve ser prazeroso. Escrever deve ser um encontro com as palavras e com o mundo de possibilidades que se abrem para expressar-se aquilo que se está sentindo. Acostume-se, portanto, a escrever e reescrever seu texto várias vezes. Nesse exercício, coloque-se no lugar do leitor, pois eventuais problemas de entendimento podem ser eliminados.

Disponível em:
http://www.analisedetextos.com.br/2009/12/como-escrever-mais-e-melhor.html

8 dicas para fazer uma dissertação nota 10

Muitos são os que procuram hoje em dia melhorar a maneira como escrevem. Procuram ser mais expressivos, mais corretos no uso da norma culta, mais críticos diante de um determinado assunto. Certo é que escrever textos dissertativos eficientemente não é um trabalho hercúleo. Por isso, passo a apresentar alguns pontos que considero importantes para a tessitura de um bom texto dissertativo:

1. Abasteça-se de informações. Começo este tópico com a velha ideia de que escreve bem quem lê muito. Nem comentarei a afirmação, mas conhecer o assunto sobre o qual se escreverá ajuda demais na escolha de boas ideias e no rumo que a argumentação irá tomar. Mais que isso, sempre afirmo que a pessoa que lê muito conhece melhor as estruturas da língua portuguesa e pode "brincar" com isso.

2. Crie o hábito de fazer resumos - Concisão é uma qualidade que poucos têm. Não é defeito ser prolixo quando a situação exige isso, mas num texto em que você deverá defender um posicionamento em 30 linhas, é melhor acostumar-se a falar muito em poucas palavras. Além disso, é uma ótima maneira de entender os enunciados dos exercícios.

3. Tenha um "equipamento de primeiros socorros". Dicionário (ainda que seja online), gramáticas, livros sobre erros de Língua Portuguesa. Na verdade, se você escreve no computador, não tem desculpa, pois até sites que corrigem seu texto segundo a nova ortografia já existem.

4. Escreva! Escreva diariamente. Vejo amigos "se obrigando" a escrever diariamente em seus blogs. Não estou nesse pé, mas considero importante que exercícios de escrita sejam feitos constantemente. Vale lembrar que o aluno vestibulando não tem tempo a perder. No caso dele, a relação entre inspiração e produção é sempre vista sob a ótica do tempo que dispõe para terminar a prova.

5. Enriqueça seu repertório vocabular. Não adianta. Não falo com meus alunos como se estivesse na alfabetização. Palavras como corroborar, beócio, vilipendiado, depauperado e outras fazem parte de minhas aulas. Gosto da alegria deles ao aprender uma nova palavra como "beócio". Na hora dizem que chegarão em casa e usarão na conversa com os pais. Sempre aviso, no entanto, que não devem dizer que eu ensinei. Brincadeiras à parte, devemos nos envolver em situações que exijam um vocabulário mais refinado. Não falo em soltar uma mesóclise numa conversa informal. Tudo tem sua hora e lugar.

6. Seja zeloso com a estética da redação. Evite a rasura, se acontecer use o seguinte procedimento:"... (excessão) exceção..." Desenvolva a boa caligrafia (redundante, né?). Use a linha toda e reveja como se faz separação silábica pra não ficar um espaço enorme no final de cada linha.

7. Quando possível, evite o uso das primeiras pessoas do discurso (eu, nós). Há casos especiais para elas. Usar a terceira pessoa dá a ideia de imparcialidade, ainda que falsa, na abordagem que se fará do tema proposto.

8. Treine as estruturas e os recursos que aprender: Falei anteriormente que a pessoa que lê muito conhece melhor as maneiras como a língua pode se revelar. "Escrever é a arte de cortar", dizia o escritor Ernest Hemingway, então não seja prolixo, hermético, o simples diz tudo.

Há de se considerar que as dicas dadas levam em consideração o contexto de produção. Falo neste post para quem se preocupa com o bom uso da Língua Portuguesa em sua forma culta. Não se trata de preciosismo, mas de preparar-se para situações que exijam muito mais que o "nóis vai, nóis fumo".

Disponível em:
http://www.analisedetextos.com.br/2010/03/8-dicas-para-fazer-uma-dissertacao-nota.html

28 dicas para escrever melhor

01. Vc. deve evitar abre., etc.
02. Desnecessário faz-se empregar estilo de escrita demasiadamente rebuscado, segundo deve ser do conhecimento inexorável dos copidesques. Tal prática advém de esmero excessivo que beira o exibicionismo narcisístico.
03. Anule aliterações altamente abusivas.
04. "não esqueça das maiúsculas", como já dizia dona loreta, minha professora lá no colégio alexandre de gusmão, no ipiranga.
05. Evite lugares-comuns assim como o diabo foge da cruz.
06. O uso de parênteses (mesmo quando for relevante) é desnecessário.
07. Estrangeirismos estão out; palavras de origem portuguesa estão in.
08. Chute o balde no emprego de gíria, mesmo que sejam maneiras, tá ligado?
09. Palavras de baixo calão podem transformar seu texto numa merda.
10. Nunca generalize: generalizar, em todas as situações, sempre é um erro.
11. Evite repetir a mesma palavra, pois essa palavra vai ficar uma palavra repetitiva. A repetição da palavra vai fazer com que a palavra repetida desqualifique o texto onde a palavra se encontra repetida.
12. Não abuse das citações. Como costuma dizer meu amigo: "Quem cita os outros não tem idéias próprias".
13. Frases incompletas podem causar
14. Não seja redundante, não é preciso dizer a mesma coisa de formas diferentes; isto é, basta mencionar cada argumento uma só vez. Em outras palavras, não fique repetindo a mesma idéia.
15. Seja mais ou menos específico.
16. Frases com apenas uma palavra? Jamais!
17. Em escrevendo, não se esqueça de estar evitando o gerúndio.
18. A voz passiva deve ser evitada.
19. Use a pontuação corretamente o ponto e a vírgula especialmente será que ninguém sabe mais usar o sinal de interrogação
20. Quem precisa de perguntas retóricas?
21. Conforme recomenda a A.G.O.P., nunca use siglas desconhecidas.
22. Exagerar é cem bilhões de vezes pior do que a moderação.
23. Evite mesóclises. Repita comigo: "mesóclises: evitá- las-ei!"
24. Analogias na escrita são tão úteis quanto chifres numa galinha.
25. Não abuse das exclamações! Nunca! Seu texto fica horrível!
26. Evite frases exageradamente longas, pois estas dificultam a compreensão da idéia contida nelas, e, concomitantemente, por conterem mais de uma idéia central, o que nem sempre torna o seu conteúdo acessível, forçando, desta forma, o pobre leitor a separá-la em seus componentes diversos, de forma a torná-las compreensíveis, o que não deveria ser, afinal de contas, parte do processo da leitura, hábito que devemos estimular através do uso de frases mais curtas.
27. Cuidado com a hortografia, para não estrupar a língüa portuguêza.
28. Seja incisivo e coerente, ou não.

Disponível em:
http://www.analisedetextos.com.br/2010/02/28-dicas-para-escrever-melhor.html